Trabalho em home office, compras, estudos e  exercícios. Com a necessidade do distanciamento social hoje tudo é feito a distância, e com as consultas médicas não poderia ser diferente.

Para minimizar o número de pessoas em hospitais em tempos de Coronavírus, o Conselho Federal de Medicina e o Governo Federal autorizaram o uso da telemedicina, enquanto durar a pandemia. A medida permite que os profissionais da saúde realizem consultas a distância, emissão de atestados, receitas de medicamentos e pedidos de exames médicos de forma virtual.

Mas, para ter validade, os documentos devem conter as informações profissionais do médico e possuir assinatura eletrônica, além de seguir os requisitos estabelecidos pela Anvisa. Os atestados devem ter os dados do paciente, data e hora e o prazo de duração.

As consultas também estão liberadas, mas devem ser registradas em prontuário clínico com data, hora, tecnologia utilizada e o número do CRM do médico.

Apesar da telemedicina já ser uma prática comum na área da saúde, alguns recursos são restritos no Brasil, sendo permitidos apenas em casos específicos e emergenciais. É o caso por exemplo da emissão de laudos à distância e a prestação de suporte diagnóstico ou terapêutico. No entanto, considerando o cenário de pandemia do país, o Conselho Federal de Medicina liberou, temporariamente, três formas para o atendimento da telemedicina no Brasil:

• Teleorientação: são profissionais da medicina que dão orientação e encaminhamento à pacientes, serve apenas para orientações básicas e iniciais, não envolvendo tomadas de decisões complexas.
• Telemonitoramento: é o processo de acompanhamento das condições clínicas do paciente com o objetivo de controlar os fatores associados ao tratamento. 

• Teleinterconsulta: é a interação entre médicos para auxiliar no diagnóstico ou no tratamento terapêutico.

Lembrando que o profissional tem autonomia para determinar a necessidade de uma consulta presencial para reavaliação e a possibilidade de encaminhamento para outra especialidade.

Saiba como usar os serviços da Telemedicina:

É necessário que o beneficiário verifique com a sua operadora de saúde quais são os estabelecimentos credenciados que estão aptos para esse tipo de atendimento, pois os hospitais e clínicas não são obrigados a realizarem o atendimento à distância.

A operadora NÃO pode cobrar nenhum valor adicional pelo atendimento realizado por profissionais que compõe a rede assistencial do plano.

Principais vantagens da Telemedicina:

 – Otimização do tempo já que não é necessário o deslocamento para ter o atendimento

 – Diagnósticos mais precisos, visto a possibilidade da interação entre os profissionais da saúde

 – Agilidade no tratamento por não ser necessário a consulta presencial para decisão do tratamento

 – Segurança da informação, pois as informações são armazenadas de acordo com a lei nacional, garantindo a privacidade do paciente.